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Senhor meu

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Queria cantar-te um poema que nunca tivesse sido desenhado
Queria desenhar-te sonhos que nunca tivessem sido criados
Queria criar e recriar a palavra “amo-te” com uma intensidade que nunca tivesse sido dita
Queria dizer-te tanto... mais do que toda esta linguagem limitada, de um jeito encantador
Queria semear estrelas de prata em cada Coração, luzes de esperança, luzes de pão
Queria chamar-te Senhor… meu Senhor… meu Senhor
Queria fazer-te, proclamar-te, designar-te Dono… meu Dono
… Dono absoluto da minha vida
Queria e quero
Quero tudo isto e nada disto me sacia os poemas desenhados
nem os sonhos criados
nem um “amo-te” sempre novo e sempre mais
tudo é pequeno contigo… Senhor meu
tudo é pequeno e tão grande que não cabe dentro de mim
Porque nunca sufocas nem abafas o que somos
De alguma maneira nos cantas connosco aquele poema
De alguma maneira desenhas connosco aquele sonho
De alguma maneira crias e recrias a palavra “amo-te”
De alguma maneira queres dizer tanto
De alguma maneira semeias estrelas de esperança e pão

De alguma maneira me dizes ao ouvido
“pertences-me”…
és “de mim”
“pertenço-te”
“sou teu”
E hoje só quero ficar assim a chamar-te Senhor… Dono de mim…
Entregar-te cada vez mais as rédeas dos meus caminhos
Acolher o teu “lança as redes para o outro lado”
Aceitar que és tu que percebes do “assunto”
e ir
ir sempre
contigo, Senhor Jesus

Senhor da minha vida

Senhor da minha vida

Senhor da minha vida
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2 comentários:

mila disse...

Pôssa Anawim! Que lindo poema de Amor.
A mim soube-me muito bem lê-lo e saborea-lo!
Obrigada e um grande abraço!

Ana Ascensão disse...

Muito bonito :)