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Fazer-se Discípulo

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Gostava de recordar por cá a sequência de post’s que aqui escrevi no ano passado acerca deste belíssimo Tempo Quaresmal.
Clica AQUI se quiseres ler ou reler.

Quem decide ir atrás de Jesus, ser seu discípulo, só o decide na verdade quando assume que essa caminhada é um permanente TORNAR-SE discípulo, que ninguém nasce discípulo “feito”, que ninguém através do simples ritual baptismal passa a ser “automaticamente” ou “magicamente” um fiel seguidor de Jesus.
É preciso essa procura permanente de TORNAR-SE/FAZER-SE discípulo.

Aqueles que quiseram fazer parte das primeiras comunidades de discípulos de Jesus (porque ninguém procurava “tornar-se” discípulo sem o indispensável vínculo a uma comunidade) sabiam bem que era preciso entrar num processo de INICIAÇÃO.
É belíssimo o significado da palavra INICIAÇÃO: do latim in-ire, significa “IR PARA DENTRO”.

Esta Iniciação era chamada de modo especial CATECUMENADO (do grego “katejen”, significa “fazer ressoar”, ensinar, anunciar ou proclamar de viva voz), consistia essencialmente em
“ensinar os feitos essenciais da vida de Jesus; esta instrução sucedia-se, provavelmente, ao anúncio do evangelho e preparava para o baptismo ou vinha imediatamente a seguir”
X. Léon Dufour

É também a etapa em que a Igreja, representada pela pequena comunidade de discípulos de Jesus, pede ao iniciado, ao catecúmeno, que diga de viva voz e através de atitudes concretas a sua adesão a Jesus.

Irei descrever, de maneira muito breve nos próximos post’s em que consistiam as etapas do catecumenado antigo (cerca do séc III):

- A evangelização prévia
- A admissão ao catecumenado
- O período catecumenal (preparação remota)
- A eleição e a inscrição do Nome
- O período quaresmal (preparação próxima)
- A celebração sacramental
- A etapa mistagógica




Até já!

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