«porque afinal, Te conheço “de cor”»

Vejo o Teu meigo Sorriso no sorriso dos que amo
e dos que menos amo
vejo o Teu Rosto emergir das trevas, naqueles que amo
e nos que menos amo
vejo-Te na pureza das crianças, nesses corações dos que amo
e dos que menos amo
vejo-Te nas vozes daqueles que vivem e que amo
e dos que menos amo
vejo-Te na luz e na escuridão das almas, sobretudo aquelas que tantas vezes sem o saberem, em tudo o que buscam é só a Ti que procuram, esses que amo,
e os que menos amo
vejo-Te nos abandonos dos que amo,
e dos que menos amo
sim… «porque afinal, Te conheço “de cor”»
sim… porque afinal, de coração Te conheço o Coração, naqueles que amo
e nos que menos amo

e, conTigo, Senhor dos Céus e Terra, amo sempre mais
aqueles que menos amo, porque verdadeiramente os quero amar em Ti só…
aqueles que não entendo, mas que também são tão Teus…



“Se amares aqueles que te amam, que recompensa terás?”
Não fazem a mesma coisa aqueles que não vivem a mesma fé que tu?

E se saudares apenas os teus irmãos,
que fazes de extraordinário?
Não o fazem também os que têm bom coração,
mesmo aqueles que não conhecem o teu Deus?
Que diferença haveria assim?

“Portanto, sê perfeito,
como o Pai celeste é perfeito.”

“Ama os teus inimigos
e ora por aqueles que te perseguem,
para seres filho do Pai que está nos Céus”
Mt 5, 43-48

“meias-noites no Inverno”
“manhãs em Abril…”
“ainda ouço a Tua voz em noites quentes de Verão… sussurrando como uma brisa”
“foste-Te no Outono… as folhas estavam a cair… em tons de laranja e dourado ”
“E continuas aqui, comigo, todos os dias… porque Te conheço de cor (ação)”