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...rasto de eternidade no efémero...








voa a brilhante lágrima, na horizontal

deixa um suave rasto de eternidade no efémero

ela grita num sussurro, o sonho da loucura que não conhece
sorri diante do inatíngivel… atingível

num voo
de
braços abertos
olhos fechados
que todo o Teu Vento trespasse todo o ser
toda a alma
todo o existir
lágrima que arranca o respirar tão fundo
que nada deixa ficar dentro
para que só Tu chegues
entres
e fiques
sempre
para sempre
na morada que Te anseia silenciosamente
vem, Senhor Jesus

“un senso di Te” que não é no hoje e agora
é no anseio que seja sempre
sempre
sempre
querendo rasgar de vez esse “às vezes”
que o instante seja eterno
que a eternidade tenha a força e o poder do instante

como a força de quem mergulha
toca o fundo da alma de quem regressa mais vivo
“A um passo do possível
A um passo de Ti
Medo de decidir
Medo de mim
De tudo o que não sei
De tudo o que não tenho”

“… flores entre o asfalto
em céus em tom cobalto – lá…”
aqui...























(agradeço, menina tão de Deus que caminhas pelas terras vermelhas, pela descoberta de tão bela melodia que me fez voar…)

5 comentários:

pe.cl disse...

Com o pensamento voei
por céus de azul celeste
onde em pensamento avistei
um raio fulgurante da beleza
com que em suave encanto me envolveste.

Obrigado por mais este momento poético que encanta a mente de quem o lê e eleva o espirito de quem se deixa por ele embalar.

Abraço forte no Pai.

Elsa Sequeira disse...

Mano! Mano!!

Adorei este momento de paz das tuas palavras, como sempre, sinto-me tão bem aqui na tua casinha...fico mais um pouco...

beijinhosssss!!
no teu coração de Jesus!

um irmão. disse...

mergulhar no oceano da paz que existe dentro de nós escondido pelas brumas de todos os medos que ali foram empurradas pelas tempestades da vida... é preciso mergulhar, deixar as nossas barcas seguras, arriscar mesmo ...

abraços fortes...

Ni disse...

Pudesse o meu comentário ser o reler... os cumprimentos o sentir... Pudesse eu mostrar como voei de braços abertos e olhos fechados e, assim, atingi o inatíngivel do sonho que aqui me deixaste pintar.

(Peço desculpa pela ausência que não passou de aparente... o meu pensamento esteve aqui... e a tranquilidade tocava-me ao de leve quando Lhe falava de ti.)

Anónimo disse...

tenho andado ausente, ausente, ausente mas não dEle. Ah, Anawim é bom estar aqui.