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Deus do Yeshuah nazareno


Se fosses só o que dizemos de Ti, Deus-Amor…
… tão pequeno serias,
tão à nossa imagem existirias.

És maior do que poderemos humanamente entender.
Sais fora de todas as nossas lógicas!...

És tão grande,
como é grande o Amor que se faz pequeno
para que o outro seja quem é… maior!...

Quando não falamos de Ti, Deus do Yeshuah nazareno,
e passas a ser o deus de uma qualquer religião ou filosofia
passas a ser um deus pequeno, feito às nossas medidas sempre pequenas
passas a ser um deus previsível, incapaz de nos surpreender
passas a ser um deus que se “alimenta” de rituais criados por nós
para aplacar iras que a Ti atribuímos, ou para tentar “comprar-Te”
e colocar-Te ao nosso serviço
passas a ser um deus tão distante…
passas a ser um deus tão longe daquele Rosto Amante que o Teu Yeshuah nos mostrou em si próprio… Ele que é o Teu Primeiro!...
Yeshuah… o Primeiro de todos nós que formamos o Teu Filho

És permanente novidade…
… novidade que é permanente desafio de descoberta.

Às vezes vejo-Te como uma criança que se esconde, deliciada, com a certeza de que cativou a nossa atenção, e espera ser procurada e descoberta vezes sem conta!

Ruah… Seiva viva e resplandecente que corres nas veias do Ressuscitado,
contagia-nos com o Teu encantador jeito de existir
atrai-nos para essa dança com o Abba
faz-nos ser mais, conTigo,
e não permitas que caiamos nunca na ilusão de imaginar que a Tua Família-Amor possa caber no nosso entendimento…

És sempre mais…
És sempre deliciosamente mais…
Sejamos nós também sempre mais conTigo!...


4 comentários:

joaquim disse...

E para que possamos "ver" e sobretudo viver esse Deus com "letra grande" é preciso:

Entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, um chefe dos judeus. Veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: «Rabi, nós sabemos que Tu vieste da parte de Deus, como Mestre, porque ninguém pode realizar os sinais portentosos que Tu fazes, se Deus não estiver com ele.» Em resposta, Jesus declarou-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer do Alto não pode ver o Reino de Deus.» Perguntou-lhe Nicodemos: «Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura poderá entrar no ventre de sua mãe outra vez, e nascer?»
Jesus respondeu-lhe: «Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. Aquilo que nasce da carne é carne, e aquilo que nasce do Espírito é espírito. Não te admires por Eu te ter dito: 'Vós tendes de nascer do Alto.' O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.» Jo 3, 1-8

Abraço amigo e caminhante em Cristo

Anónimo disse...

Intriga-me deveras, que, “rejeitando” nas palavras a “ideia de Deus” que os homens possam ter ou têm, possa alguém no meio deles, escrever um rosto novo desse “Deus do Yeshuah nazareno” sem ser a partir das palavras ou das ideias que, seja qual forem as cores e tons que lhes queiramos dar, não deixam de ser meramente humanas…!

Ora, como me parece que as palavras caem sempre no papel-espaço, virtual ou não-virtual cheias de humanidades e poeiras que a cobrem, pode-me alguém explicar então, como falar, escrever ou viver esse Deus de outra forma que não aquela que se revela no terreno humano, terreno onde sempre se deu e realiza a salvação de cada um que acolhe esse caminho…!

Não é esse terreno humano, à partida, feito de barro tão imperfeito e nele e por ele é que nos é dado tantos rostos de “Deus”…! Como se pode separar ou escrever O “Ruah” sem ser com a fragilidade e o erro humano!

Andorinha do Pai… espero mesmo muito mais de quem fala e escreve como tu sobre esse “NOVO CAMINHO”…!

Perdoa-me a ousadia, mas a água que jorra da tua fonte pode ser mais clara…pode mesmo muito…

Oro por ti, e pela Irmã coragem que te abraçou neste espaço…

Anónimo disse...

Anawim,

«És sempre mais…
És sempre deliciosamente mais…
Sejamos nós também sempre mais conTigo!...»

Se não for assim, sempre mais, não nos teria como Ele quer: Crianças. Que se deixam encantar pela procura e descoberta de cada pedaço do Seu Infinito Amor, que vai deixando por cair pelo nosso caminho.
Curvando-nos, baixando-nos ao solo para apanhá-los, um a um, com a mesma Humildade do faminto, do pobre, do desprezado - como Ele sabe que precisamos ser. Mas também com essa Inocência infantil de quem se deixa arrebatar pelo sonho e na Alegria pura o, ou, O vive - porque Ele terá que ser sempre o nosso sonho mais querido.

Abraços.

Anónimo disse...

emendo: Tem aí um "por" a mais: "que vai deixando cair pelo...) Desculpa.