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14... Jesus... Yeshuah... quem eras, quem és?...


Os mais próximos de Yeshuah, tê-lo-ão visto a orar sempre antes de algum importante acontecimento, ensinamento ou gesto…
Assim talvez tenha sido, mais uma vez, naquela noite que ele tenha mesmo pressentido o pior… que o viessem buscar para o prender e tentar calar de alguma maneira.

Foi no jardim das Oliveiras... que fica no cimo de um monte, a partir do qual se pode vislumbrar grande parte da cidade de Jerusalém.
Aparecem os guardas do Templo (não terão sido os guardas do exército romano).
Algum dos discípulos mais próximos de Yeshuah terá ajudado os guardas a identificá-lo… e levam-no preso.

Yeshuah não foi o primeiro, nem seria o último a ser preso por provocar algum tipo de agitação no meio do povo… A História dá-nos outros nomes como por exemplo: Teudas e um outro profeta que chamavam de “o Egípcio”…
O sumo sacerdote e todos os que a ele estavam ligados pelo poder a Roma zelavam pelo bom e pacífico funcionamento de todas as actividades do Templo, e zelosamente cuidando desta ordem, prendiam, discretamente (por medo do povo que admirava estes supostos “agitadores”), a todos os que de alguma maneira representavam uma ameaça a esta pacífica ordem tão lucrativa.

Os discípulos, ao verem o seu mestre a ser preso, fogem.
Curiosamente não vemos ninguém das autoridades, neste momento, a preocupar-se com os discípulos de Yeshuah. Serão vistos, talvez, como um grupo de gente pobre e ignorante, com aquele característico sotaque do norte (da zona da Galileia), não representando assim nenhuma ameaça à lógica do poder instaurado à volta do culto do Templo.

Porque será então que, apenas Yeshuah, terá sido visto como tão ameaçador?...
Quem foi afinal este homem ao ponto de, 2000 anos depois, continuar a cativar a tantos, e igualmente a escandalizar a outros, quando nele vêem a verdadeira pessoa que ele é?

Se, naqueles anos, tantos morreram como ele (numa cruz), certamente não é pela morte que o conhecemos hoje, e é um absurdo ser recordado pela tortura com a qual morreu, mas sim pela vida inteira com todas as opções e consequências que nela assumiu, e também pela “resposta” com que o nosso Deus-Abba o confirmou…
ou seja,
uma vida inteira que Deus não resistiu a ressuscitar, uma vida devolvida nova, iluminada, porque confirmada por Ele…

Quem foi, afinal, este homem?

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